terça-feira, 9 de julho de 2013

Aspectos Psicossociais da Calvície

O problema da calvície aparece relacionado com outros problemas do foro estético, no sentido em que o indivíduo calvo que procura recuperar de algum modo (natural ou artificial) o seu cabelo, sente um desajuste em relação à aparência dos que o rodeiam.
Os dados epidemiológicos apontam para que 50% dos indivíduos com mais de 50 anos sejam calvos . Mais ainda, pressupondo que a calvície é um processo insidioso, com idade de início variável mas relativamente precoce, podemos pressupor o seu impacto negativo no bem-estar psicológico das pessoas. Agrava, o facto de estes indivíduos constituírem uma minoria, face à totalidade da população masculina, o que poderá complicar a sua sensação de inadaptação à sua imagem.
Denominada a calvície, por ausência total ou parcial do cabelo, estes indivíduos poderão sentir um desajuste em relação à aparência geral de quantos o rodeiam.
Isto significa que deverá existir um conjunto de ideias sobre como o corpo “deve ser”, que defina uma normatividade ideal do corpo .
Desta forma, os indivíduos calvos demonstram preocupações em relação à calvície e nas implicações que esta possa ter, quer no campo afectivo, quer em vários níveis do desempenho social. 
A história do cabelo, desde há muito, aponta para uma imagem normalizada e normalizadora no que concerne ao sujeito calvo.
Actualmente o ideal de beleza passa também pelo cabelo, logo responsável por uma melhor auto-imagem .
O cabelo é a única parte do corpo maleável que o indivíduo pode gerir e alterar em prol da sua aparência .
A calvície nem sempre é bem tolerada pelos homens e ainda menos pelas mulheres. Existem limites culturalmente aceites que quando ultrapassados provocam preocupações e que conferem aos cabelos uma importante função psicológica. A queda do cabelo excessiva é assim perturbadora e afecta a aceitação pessoal e social devendo ser considerada um problema estético e médico .
Os homens calvos são vistos como menos desejáveis física, pessoal e socialmente.

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